12.01.2014

POETA SOLITÁRIO

Quando todas as sombras escuras começam o sol engolir e a tragar,
Quando o brilho e calor do astro maior,cessam seus encantos,
Quando não mais ouço, dos canários o som a cantar,
Quando outros sons, saem a ecoar, muitos espantos!
Nesse instante, surge, do inesperado, versos a declarar,
Sinceramente, o tempo, sim, ele ataca sem perdão,
Não há tempo de dormir, não agora, frases juntar,
Uma alma viva, quem dera, eu quisera sugestão!
Há porém, espaços vazios, que só eu, encarar,
Até tento, com força e intento, me descobrir,
Fareja árdua, solitária, nesse imenso mar,
Lugar de encontros, até fome, é só vir!
Vou diminuindo, será o fim?
Combater, guerra forte,
Desistir, enfim?
Mera sorte!
David.....
2014